segunda-feira, 28 de setembro de 2009

PROJETO DE LEITURA II (MARIA DA SILVA CRUZ)



Leitura: Chave de muitas portas


APRESENTAÇÃO
O presente trabalho intitulado Leitura: chaves de muitas portas dedica-se na área de linguagem com intuito de sensibilizar as crianças com um novo olhar para a leitura como forma de viajar, descobrindo horizontes com os livros, será realizado na Escola Municipal Fernando Pereira, na comunidade rural Fernando Pereira, na turma do 5º ano do Ensino Fundamental com um público de 18 alunos. Diante desse contexto, o mesmo propõe enfatizar atividades significativas de leitura nas quais os alunos possam participar ativamente expressando e ampliando suas idéias, para isso propiciar os mesmos a embarcar com entusiasmo no mundo da leitura.


PROBLEMÁTICA

Considerando que a leitura é uma ferramenta indispensável para viver e compreender a sociedade e o mundo, ressalta-se o papel da escola deveria ser o de formar leitores para a vida inteira. O livro deveria ser um instrumento do dia-a-dia das pessoas.
Para tal objetivo recai sobre os educadores e a escola como um todo a necessidade de refletir e tentar reverter o quadro, no sentido de ter como um de seus objetivos contribuir para que os alunos tenham interesse pelo mundo da leitura, assim como a formação de crianças leitoras.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Para a organização do citado trabalho fez-se necessário o embasamento teórico, assim sendo priorizamos as idéias de alguns autores da literatura infantil como: Nelly Novaes Coelho, Raquel Villarde, entre outros.
Segundo as pesquisas de Piaget, o conhecimento é construído através da interação do sujeito com o objeto do conhecimento, para ele o mesmo é uma construção contínua do saber, não estando em nenhum lugar pronto, ele se constrói por meio do indivíduo em seu meio físico e social.
Nelly tentando fazer com que a literatura penetre na escola de forma mais organizada e sistemática define alguns princípios que norteiam a organização e utilização da literatura na sala de aula.
Esses princípios dizem respeito a:
Concepção da criança como um ser educável: o ser humano (ou deve ser) um aprendiz de cultura enquanto dura seu ciclo vital;
Concepção da literatura como um fenômeno de linguagem resultante de uma experiência/social/cultural/existencial;
Valorização da relação existente entre literatura, história e cultura;
Compreensão da literatura como diálogo entre leitor e texto-atividade fundamental que estimula em sua globalidade (emoções, intelecto, imaginário, entre outros);
Compreensão da escrita como ato fruto da leitura assimilada e/ou da criatividade estimulada pelos dados de certa cultura.
Certeza de que a escola é o espaço privilegiado, onde deve ser colocado os alicerces do processo de auto realização vital da cultura que se inicia na infância e se prolonga a te a velhice.
Outro aspecto que merece destaque é que a escola precisa desejar ter a “leitura” como uma fonte especial e nesse sentido contribuir de forma efetivam para um ensino de qualidade. Tendo em vista essas considerações exibiremos o que VILLARDE diz a respeito da formação de leitores.
Vinda de pais e professores marcados pela necessidade conteudista de fazer suas crianças aprenderem as verdades do mundo, para quem a literatura deve ter caráter marcadamente informativos para não ser perda de tempo. Diversas vezes tenho ouvido a pergunta: “mas para que serve a literatura?”
E a resposta, tão distante do mundo programático e objetivo que nos cerca vem intensa e cada vez com maior força. Serve para tomar o homem mais sensível, mais crítico, mais consciente de seu papel social, mais humano e certamente mais feliz (Villarde, 1999, pg. 10).

OBJETIVOS

Objetivo geral

Estimular e despertar na criança de forma envolvente, desejar embarcar no fantástico mundo da leitura.

Objetivos específicos

· Proporcionar ao aluno a familiarização com os livros sensibilizando-os da essencial importância do valor da leitura na vida humana;
· Ampliar e enriquecer experiências;
· Desenvolver a imaginação criadora;Oportunizar o acesso das crianças com a literatura infantil

SUGESTÃO DE ATIVIDADES


· Organização e montagem de uma mini biblioteca com o cantinho da leitura;
· Exposição de alguns gêneros de textos, principalmente literatura infantil;
· Rodas de leitura;
· Montagem de mural com debates;
· Oficina de artes, confeccionando fantoches;
· Confecção do passaporte do leitor;
· Pesquisar autores da literatura brasileira;
· Leituras dinâmicas;
· Sessão de vídeo na escola;
· Recriar final de contos;
· Eleição do melhor conto;
· Leitura coletiva;
· Dramatizar contos;
· Indicação de textos;
· Entrevistando contadores de história local;
· Organização de cartazes com personagens ou cenas dos contos;
· Confecção de um livro de contos;
· Sarau na escola.

EQUIPE DE TRABALHO

· Professora: Maria da Silva Cruz
· Professora auxiliar: Eunice Ferreira
· Alunos.

AVALIAÇÃO

A avaliação deverá acontecer em toda a etapa do projeto, considerando o interesse de cada um, suas conquistas de leitura, observação e autonomia no manuseio dos materiais, envolvimento nas atividades e a participação no coletivo do projeto.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil, 5ª edição: São Paulo. editor Ática, 1991.

VILLARDI, Raquel. Ensinando a gostar de ler e formando leitores para a vida: Rio de Janeiro. Qualily-mark/Dunya, 1999.ABRAMOVICH, Fanny. Gostosuras e bobices: São Paulo. Scipione, 1997.

Ah! Como é importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas, muitas histórias....escutá-las, é o inicio da aprendizagem para ser um leitor e ser leitor é ter um caminho absolutamente infinito de descoberta e compreensão do mundo.

Fanny Abromovich

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